segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Documentário de caráter histórico e cultural dedicado a Castelo Castelo

1963 Janeiro dia 6 Documentário de caráter histórico e cultural dedicado a Castelo Castelo Branco e ao seu património arquitetónico e cultural, atividade industrial e setor educativo (créditos RTP Arquivo).

1970 Agosto dia 8. Na 33ª Volta a Portugal em Bicicleta (Castelo Branco)

 1970 Agosto dia 8.



Na 33ª Volta a Portugal em Bicicleta, 22ª etapa entre Castelo Branco e Abrantes ( créditos RTP Arquivo )


O FORNO COMUNITÁRIO DA RUA SANTA MARIA em Castelo Branco

 O nosso Professor de História e Albicastrense sempre a surpreender. Grato



CASTELO BRANCO NOS JORNAIS (6)
HÁ 100 ANOS
(Para a história do Forno Comunitário da Rua de Santa Maria)
O jornal “Notícias da Beira”, de 29-Julho-1923, publicou um Edital da 2ª Circunscrição Industrial (Coimbra), com data do dia 26 anterior. Dava a conhecer que o senhor Thomaz Mendes da Silva Pinto requeria uma licença para estabelecer um forno de cozer pão na Rua de Santa Maria, em Castelo Branco. Se alguém não concordasse com a concessão, podia reclamar por escrito. Para isso tinha o prazo de 30 dias e era-lhe facultada a consulta dos desenhos e documentos anexos ao processo. Desconheço se houve reclamações, mas é evidente que a licença foi concedida. O forno funcionou durante décadas e ainda lá está; felizmente recuperado.
A minha recordação mais longínqua do forno da Rua de Santa Maria remonta ao princípio dos anos cinquenta. A actividade era diária e intensa. Predominava a panificação com o cheiro característico do pão acabado de cozer. A ele recorriam as padeiras que moravam perto e que, nas suas casas ou entregando de porta em porta, iam vendendo o pão que saía das fornadas. Nas épocas festivas também as famílias recorriam ao forno para fazer bolos ou cozinhar as receitas tradicionais.
O senhor Thomaz Mendes, o requerente da licença, era Chefe da Secretaria da Junta Geral do Distrito. Também foi um dinâmico empresário ligado aos espectáculos, em especial aos de cinema e teatro que se realizaram em Castelo Branco na primeira metade do séc. XX.
Tirei esta fotografia recentemente.

sábado, 27 de maio de 2023

IMI

 IMI, o famoso imposto amigo de uns e IMInigo   dos outros.  É tempo do jurista e constitucionalista Presidente Marcelo e o Ministro das Finanças dizerem se é verdade que uns mamam e outros pagam.


sexta-feira, 12 de maio de 2023

IMI

 O verdadeiro imposto quanto toca a pagar !!!!.

É como pimento padrón, “unos pican... y otros non”.
IMI eis um bom tema para campanha eleitoral.


FRACTURAS

 Nem as leituras registam enviadas por mail....vivam as estimativas,

no caso até é baixa mas o preço d'oiro.

O interior merece isto e muito mais.
Parabéns.


quarta-feira, 3 de maio de 2023

O avião na feiteira. ( 19 abril 1938)

Ainda hoje não se sabe ao certo....porque aterrou.

Do vento e da gasolina (?) não foi certamente.

Em Abril canta o grilo.




















Texto e Fotos Professor
Foi há 85 anos. A 19-Abril-1938 a pacatez albicastrense foi sacudida por um forte, incessante e tenebroso ribombar. Um enorme avião, como nunca se vira, sobrevoava a cidade a baixa altura. Na vizinha Espanha travava-se uma sangrenta guerra civil. O que andaria este avião a fazer por aqui? Foi um alívio quando o avião se afastou e levou com ele o sinistro barulho.
Ainda o susto da surpresa perdurava quando a notícia chegou. O avião aterrara nos campos da Feiteira. Agora a curiosidade era mais forte que o medo. Todos correram para o ver de perto. Ali estava imponente e protegido pela tripulação que de arma em empunho e linguajar desconhecido mantinha a multidão afastada.
O motivo da aterragem forçada, soube-se, deveu-se à falta de combustível. Foi então a oportunidade para se manifestar a hospitalidade do povo da Beira Baixa. Depressa se ofereceu alojamento aos estranhos e se providenciou para alguém ir a Lisboa buscar a gasolina de que o “monstro” precisava.
Passados dois dias tudo estava pronto para o avião levantar voo na pista improvisada. A tripulação mostrou ter ficado grata com a recepção que teve. Decidiu gravar para sempre na fuselagem do avião as palavras “Castelo Branco”.
Que avião era este? Tratava-se de um avião alemão marca Heinkel He-111 que Hitler tinha disponibilizado para apoiar o General Franco na Guerra Civil. De acordo com a Enciclopédia de La Aviacion Militar Española, integrava a VB/88 da Legião Condor. Regressava de uma missão de bombardeamento em Cartagena.
A fotografia do bombardeiro alemão, na Feiteira, é de autor desconhecido.